Estou cheia deles, problemas técnicos.
Estou sem internet em casa e o explorer da empresa bloqueia gmail, portanto se alguém me escreveu, tenha paciência. A KPN conectou o telefone e a TV ( menos mau ), mas a internet necas e está sem previsão.
Meu banheiro ainda não tem pia nem box de chuveiro, mas é de todos os problemas técnicos o menos relevante.
Minha cozinha ainda está toda sem instalação, e estou comendo as maledetas comidas a vapor a mais de 1 mês. Não aguento mais, acho que estou até perdendo peso, juro. A coifa da Bosch ainda não chegou, nem o tampo de pedra.
Estamos totalmente sem cortinas, e todo mundo vê tudo que fazemos. Colocamos umas velhas no quarto de dormir, e só. Fomos ver os preços da Luxaflex, e ficaria 2 mil euros para o andar térreo apenas. Não tive coragem, pelo menos não agora com o zolder ainda por fazer, o jardim uma lástima, e essa crise que não dará tréguas por algum tempo. Vamos de qualquer coisa barata que pudermos comprar na Ikea ou outra loja qualquer.
Aqui na empresa o clima está tenso, muito tenso. Eu estou também tensa. Ninguém está livre de entrar num facão, mas ía ser muita ironia do destino se eu, que escapei de tantos no Brasil, entrasse num aqui, onde raramente há facões. Putz, o emprego dos meus sonhos, bem pago, ao lado da minha casa. Deus que me ajude.
E os EUA discutindo bailout pra indústria automobilística. Por mais que eu entenda a preocupação das famílias que dependem dessa indústria, e sabendo que só a GM deixaria mais de 2 milhões de pessoas sem trabalho ( funcionários diretos e fornecedores ), ainda penso que se ajudar um tem que ajudar todos, se ajudar a automobilística logo terão que ajudar a de bens de consumo, e a indústria farmacêutica e por aí vai. Só tem uma indústria que não vai sofrer com essa crise: fábrica de pão. Alguém aqui deixa de comprar pão ou se põe a fazer pão quando o cinto aperta? Não, né? Taí, lembram do emprego da minha ex-empregada, que empacotava pão noite afora? Imaginam ficar 8 horas em pé direto, em plena madrugada? Afemaria...
E agora é ir contando os dias para as ferias. Já até me vejo deitadinha na minha cadeira de praia, com uma batidinha na mão, um livro interessante, o calorzinho me envolvendo, aquela leseira famosa dos baianos se apoderando de mim.
Não sei se é o inverno e os dias feios, se é o cansaço mental, se é a persistente dor nas costas, essa crise ameaçando meu dream-job, ou a combinação de tudo isso, mas tá difícil sorrir e pensar que no fim tudo acaba bem. Dificílimo.
terça-feira, novembro 18
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4 comentários:
Sei o que é isso, também estou nesse estado de espírito...só não entendo porquê você já tem telefone e não internet, achei que os dois fossem instalados juntos - se bem que eu tenho UPC e é outro sistema. O importante é que você está na sua casa nova, e conseguiu vender a outra antes da crise
(timing perfeito!) aos poucos você decora. Quanto ao emprego, espero que nada aconteça, ainda acho que o facão vai atingir os funcionários mais velhos. O negócio mesmo é imaginar as férias, ao menos você escapa do cinza por um tempo.
Relaxa...pensa so nas suas conquistas e em tudo que deu certo ate agora. Claro que algumas coisitas ficam pendentes mas isso faz parte do pacote quando realizamos um sonho.
Ju
o dri, me mande aí um endereco de email entao pra eu me comunicar com vc, tenho uma pergunta.
Dri, aos pouquinhos tudo vai se ajeitando. Dicas de cortinas boas e com preços bons: Leenbaker, Kantum e Hema. Todas as 3 fazem por encomenda, tenho colegas que compraram nessas lojas e não se arrependeram. Quanto ao seu emprego, eu espero que nada de ruim aconteça.É inevitável nessa época de crise não pensar no pior, mas tente pensar positivo e nas suas férias que logo logo virão.
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