Vamos lá, falar um pouco de tudo.
As férias pro Brasil. Eu amo Santa Catarina, tenho parentes em Barra Velha, Itajaí e em Joinville, o problema é que em Dezembro chove pacas por lá. Eu passei muitas férias de verão em Barra Velha e antes do Reveillon só chovia. Então pra pagar uma fortuna no Costão do Santinho pra ficar debaixo de chuva, não vou arriscar.
Continuarei minhas pesquisas sobre a rota do descobrimento e Itacaré.
A casa… O "fazedor de jardins" trabalhou sexta feira inteira debaixo de chuva, mas fez a "oprit" que vem a ser a entrada da casa, onde o carro passa pra ir pra garagem e muitas vezes fica estacionado ali mesmo. Minha casa é a tal "vrijstanding" ( não geminada ), mas entre as casas há as garagens e o tal espaço pra estacionar. Na vizinhança inteira, os dois vizinhos conversaram e escolheram um piso, colocaram na área inteira, e dividiram os custos. Meu vizinho escolheu um piso pra ele, mandou colocar e quando eu vi, o lado dele tava tudo feito. Agora a gente não pode escolher o mesmo piso, primeiro porque o piso que ele colocou saiu de linha, segundo porque o piso que ele escolheu é grande, retém água e fica verde, o que é horrível. Agora a nossa casa é a única na vizinhança inteira com metade um piso e metade o outro na entrada. Fazer o que, né? Olha, eu não vou reclamar de vizinhos porque os meus não incomodam, mas ninguém quer muita amizade, papo, com ninguém. Sei lá se é uma bênção ou uma lástima. Lembram a história das cerquinhas de separação entre as três casas, né? Três vizinhos queriam suporte de cimento e a cerca em si de madeira, uma mocréia lá queria tudo de plantinha, pra encontrar o meio termo, concordamos em ter tudo de madeira, até o suporte. Pois então, dois dos suportes já caíram, ainda bem que no terreno da mocréia, e um entre o meu e o vizinho do lado tá bambo, o vizinho colocou uns suportes e melhorou. É pra durar 10 anos, não durou 10 meses! Agora vê se a mocréia quer pagar do bolso dela pra corrigir a cagada? E no resto da rua, quem fez suporte de cimento tá lá, firme e forte.
O resto. Também sem grandes novidades. Semana passada aconteceu um episódio engraçado. Um fornecedor alemão novinho, de 27 anos, trouxe um presente para o bebê do nosso colega ( a empresa dele tem negócios comigo e com esse colega ). Aí ele estava falando que esse ano ele começou a procurar uma esposa, assim, como quem diz que está procurando um carro novo pra comprar. Disse que é filho único, os pais logo se aposentarão e mudarão para a Espanha ou Portugal, que ele vai se sentir muito sozinho e que a solução é casar. Ele listou os "requisitos" da pretendente, e completou dizendo que não precisa ser linda fisicamente, porque ele, afinal não é nenhum Mister Universo. Achei digno. Engraçado, inusitado, mas digno.
Agora vejam só. Ele tem 27 anos, é bonitinho ( loiro aguado, olhos claros, meio magrinho pro meu gosto, lá pelos 1,75mt ), tem um bom emprego, um carro legal, viaja bem, não é um chato de galocha, e na Alemanha, está encontrando dificuldades pra encontrar uma namorada que queira casar. Se esse cara estivesse no Brasil, qual vocês acham seria o tamanho da fila de candidatas?
6 comentários:
O alemão está com dificulade pra achar uma empregada, é o que vc quer dizer, porque as alemãs não estão querendo saber de casar, muito menos procriar, e aqui é difícil trabalhar e fazer carreira e ser mãe-esposa-mulherzinha-cheirosa. Mas tenho certeza que muita brasileira ia cair no colo do gringo achando o máximo vir pra cá ser dona de casa.
Ma, ao contrário, os requisitos do rapaz são que ela tenha ambição profissional, e que os dois dividam as responsabilidades da casa. Pelo que conversamos, o que o rapaz diz é justo, ele diz que se a mulher trabalhar 1 dia a menos e ele 1 dia a menos, ambos curtem a criança e dá pra pagar as contas, mas que o que ele vê é a mulher ficar em casa 100% e o marido trabalhar 100% e mal ver os filhos. Não sei na Alemanha, mas aqui na Holanda a mulherada quer mesmo é isso.
Dá a dica para ele fazer uma viagem de férias para o Brasil, é capaz de voltar casado, coitado! hahaha! bjs
Casar para quê? vai junto com os pais.
Ah, então ele é a exceção, pelo menos da Alemanha que eu conheço. Aqui a mulherada não está querendo mais casar e ter filhos porque o governo está tornando cada vez mais difícil conciliar a vida doméstica de quem tem família com uma atividade profissional. Nem é que elas não queiram contituir família, é que a opção de ter as duas coisas é quase inviável com o imposto de renda e cia. Então quem tem filhos pára de trabalhar e fica em casa porque compensa mais financeiramente. Mas os homens que eu conheço estão muito satisfeitos com esta situação.
Pena que é tão novinho...pela sua descrição é exatamente meu tipo!
Mulher alemã vive num universo mais parecido com o meu. Holandesa é que não sei em que planeta vive.
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