segunda-feira, agosto 22

Crise, e não é econômica...


Nunca, nem na época que eu fui hospitalizada, me senti tão cansada. A pressão no trabalho está insuportável, se eu acreditasse em burnout, diria que estou à beira de um.

A pressão, o volume de trabalho, está absolutamente desumano. Semana passada recebemos reforços, eu ganhei mais um "acessor para assuntos aleatórios", que tem que ser treinado, diga-se de passagem, e pelo menos veio a boa notícia de que na semana 40 o projeto deve desacelerar.

Estou a um mês sem carboidratos, e nessa época de excesso de trabalho, e ansiedade, e pressão, e nervosismo, ficar sem minha bengala - os doces - está dificílimo. Mas por outro lado, além do emagrecimento - leeeeento que vocês não acreditariam - estou me sentindo ultra bem, acabaram meus piripaques, não sou mais escrava da comida.

Quando digo que eu não acredito em burnout é porque eu acho que a pessoa vê o seu limite chegando, e tem que fazer algo antes da crise ( a tal que não é econômica ) chegar. Por isso estou planejando uma semana off em setembro pra me dar um gás até fins de outubro, quando devo ir à uma viagem de negócios, que embora intensa, me livrará da pressão absurda desse projeto maldito por uns 10 dias. Quando eu voltar, é começar a arrumar as coisas pras minhas férias em dezembro. Que deus me ajude a aguentar essas semanas até minha folguinha, que se Deus ajudar, será em outra ilha da Grécia ( já fomos pra Rhodos, Creta e embora não seja Grega, fomos para o lado grego de Chipre ).

E a crise, a econômica? Dizem que vem. A empresa já começou a se preparar, temos dois funcionários com contratos anuais e já estamos rebolando pra conseguir dar um contrato fixo, que não é garantia de nada, mas é mais firme que os contratos anuais. Em 2009, todos que tinham contratos anuais foram-se. Meu braço direito é "emprestado" da empresa Nedcar, e se ele se for, juro que eu surto, tenho o tal burnout em 3 minutos.

Estou cansada, povo, muito muito muito cansada. Minha paciência tá curta, tenho tonturas horríveis, me sinto meio "bêbada" o dia inteiro - parece quando você toma uma golada de bebida alcoólica num estômago vazio -, e esqueço tudo, abro a geladeira pra pegar alguma coisa e já esqueci o que era, e chego aos fins de semana quase comatosa.

Tem que ser mais fácil ganhar o pão de cada dia, tem que...

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