quarta-feira, abril 1

Bono de chocolate, enquanto uns gostam do biscoito, outros preferem o recheio!

Eu tenho uma listinha de coisas que quero mudar em mim, uma delas é ser menos crítica, julgar menos ( ou não julgar ) as pessoas. Vivo me policiando, afinal, velhos hábitos são difíceis de mudar.

Já há algum tempo leio o blog de uma menina que praticamente todas as semanas reclama do trabalho dela. Dá até um certo mal-estar a forma como ela fala que no dia seguinte tem que trabalhar. Essa mesma pessoa ainda reclama bastante da falta de grana, e não é para fazer extravagâncias não, é pra uma mexidinha na casa, uma viagenzinha extra, coisa corriqueira. Ao ler seus posts, sempre penso: caramba, manda CV, procura no jornal, se mexe, arruma outro emprego que você goste, que te pague melhorzinho... a vida é muito curta pra passar 1/3 dela num trabalho que não te dá prazer, não te realiza, e que por cima ainda paga mal. É legal, e não é pecado, ter uma graninha disponível pra alguns supérfluos.

E continuando a ler, pensava: pôxa, a menina arruma tempo e vontade pra malhar todo santo dia, arruma grana pra pagar academia, porque não equilibrar as coisas e ir 3 dias na ginástica e 2 num bom, e eu digo boooom, curso de inglês? E se a grana é curta, é melhor pagar um curso de inglês a pagar academia, afinal num lugar com clima tão ameno, perto da praia, não dá pra correr, andar, passear de bike, tudo de graça? Mantem-se a saúde e o corpo em dia, melhora-se o CV, com um pouquinho de boa vontade um emprego interessante, que te deixa alegre e te faz sentir valorizada aparece...

E nessa semana, ela evidentemente me deu uma indireta, dizendo pra leitora não ficar parada vendo Grey's Anatomy e reclamando do tempo frio e cinza e eu logo pensei: tome-cega Adriana, você julgou e acabou sendo julgada! Essa foi pra me lembrar que eu estou empenhada em não julgar mais, como dou essa bola fora?

Tão vendo, eu preciso me controlar melhor. Tá certo que eu pensei mas não falei ( nem escrevi ), mas tenho que parar de pensar, não é? Afinal, cada um sabe onde o calo lhe aperta, onde residem seus prazeres. Eu não conseguiria viver sem falar ou entender inglês, e do discurso histórico do Obama, por exemplo, entender só o "Yes, we can", nem com um emprego que eu não gosto e me faz viver com o dindin contadinho. Em contrapartida, aposto que a blogueira prefere a morte à viver com uma bunda do tamanho da minha ou com as minhas celulites.

Como diria a sábia Janilda, a empregada lá de casa: cada um é cada um, e coo bonito é só o da gente!

6 comentários:

Wilma disse...

Oi Dri, olhando à direita vi que vc tem a informação de quem passou por seu blog e fui tentar colocar no meu blog, mas a propósito da sua dica de aprender Inglês, caiu como uma luva pra mim, ainda hoje ouvindo o Pres B.Obama, pensei como gostaria de entender tudinho...mas já me prometi que só aprenderei de fato quando puder morar nos EEUU, já fiz vários cursos e naaada!!

A Dona do Bloguinho disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
A Dona do Bloguinho disse...

Ah, mas Grey's depois que acabou com aquela palhaçada do Denny está ótimo e o episódio da quinta passada foi o melhor em sééééculos. Ih, julguei Grey's, tsk, tsk, tsk. ;)

Bjs grandes

For a life less ordinary disse...

Você foi humilde ao escrever este post, já é um sinal de mudança (não que vc não fosse antes, só um comment). Isso já é um sinal que vc está avançando no caminho de mudar este seu lado too critical. Como estão as coisas na empresa? Acompanho a crise aí na europa pelos seus posts hehehehe Realmente por aqui ainda as coisas parecem um pouco distantes, por enquanto...

lilian moreira disse...

Caramba Dri!!!!!!!!! Esse post foi tudibão, se antes já te admirava, hoje sou sua fã, adorei o fato de vc saber dos seus defeitos e expor sem medo do que os outros irão dizer...
Parabéns vc é nota 1000

Abraços.

Lilian Moreira

Ana disse...

Dri, amyghe, que historia é essa de nao julgar, todo mundo julga até o cachorro julga, nao tentemos ser madres teresas, nao dah. Isso dito, ir marombar na acadimia, até que é fácil, mas falar ingrêis é bem mais complicado :-) beyjas.