segunda-feira, junho 28

Sex in the City nas Arábias!


Eu fui assistir ontem a Sex in the City 2. Sábado o vizinho barulhento tirou minha paciência, no domingo estava calor demais lá pro meio da tarde pra ficar no meu amado jardim, lá fui eu pro cinema, eu realmente precisava da calma, do arzinho frio, das pipoquinhas ( comfort food ).

Não li nenhuma crítica antes de ir, porque no filme anterior foi uma palhaçada, o povo "politicamente correto" tacando pedra, como se quem vai a um cinema assistir Sex in the City tivesse esperando discurso político. Sex in the city é homem bonito ( quem é mais dotoso, o ex da Samanta ou o gatão que ela conhece em Abu Dhabi? ), roupas que a gente nunca vai usar, sapatos de babar, e exageros nessa linha. É o Godfather feminino, sacou?

O povo que achou o SitC 1 preconceituoso vai espumar de raiva desse, que se passa em Abu Dhabi, e é claro, mostra a visão americana da mulher mulçumana. Eu não vou discutir o sexo dos anjos aqui, mas sem falsa hipocrisia, tem uma cena onde elas se horrorizam com uma mulher de véu e aquele véu de tapar a boca comendo batata frita ( a mulçumana pega uma frita, coloca debaixo do véu levantando-o um pouquinho… ) e eu já vi isso aqui na Holanda e também no Egito, e assim como as personagens do filme eu achei, além de pouco prático, humilhante. Isso sem falar no tal Burkini, 35 graus e a mulherada coberta do pescoço aos pés.

O filme tem tantas, mas tantas roupas lindas, tantas… Eu, que adoro praia, fico só babando, mas óbvio que tem muita roupa "inusável". Das 4 a que está mais bonita, que tem roupas mais usáveis e classudas, na minha opinião, é a Miranda. Ela nunca foi a mas "modette" das 4, mas ela está linda linda linda. Tem uma cena onde ela e a Carrie vão ao mercado público, a roupa dela é linda, toda de linho branco, até os pés, sem decote, chapéu de palha pra proteger do sol, Carrie vai com uma saia princesa Sissi horrenda, uma camiseta "Love for Dior" xinfrim, uma aberração.

Ah, e tem um casamento gay. Olha, os leitores gays que me digam se gay sonha com casamento daquele jeito mesmo, mas eu amey! Gente, a Liza Minelli cantando Sigle Ladies foi hilário!

All in all, valeu meus 8 contos, minhas duas horas, eu ri muito, vi muito homem bonito e charmoso, devo ter gastado um terço de neurônio, e fui pra casa felizinha. Agora, se você vê preconceito até em propaganda de brinquedo, fique em casa colega, baixe o Food Inc que é super interessante e não se estresse.

1 comentários:

Fernanda disse...

Eu li as críticas antes e, como eu sou uma pessoa influenciável, já fui assistir o filme com o pé atrás ... e prestando atenção nos takes preconceituosos. Perdi duas horinhas de diversão por burrice minha ... mas enfim ... agora é aprender pra nunca mais fazer o mesmo.